Venda de livros importados

Antonio Manuel Hespanha

Editora: Tinta da China

Autor: Antonio Manuel Hespanha

Ano: 2019

ISBN: 9789896714765

Categoria: História Geral

Descrição: Novo, importado, em estoque. António Manuel Hespanha alcança neste livro um feito singular: conta uma história que todos conhecemos - a da expansão portuguesa - segundo uma perspectiva até aqui largamente ignorada. É a perspectiva dos portugueses e seus descendentes que, nos territórios longínquos da expansão, se desviaram da rede do império formal para integrarem as sociedades indígenas locais. Será que nessas comunidades - em África, na América, no Oriente - estes mestiços eram de facto portugueses? Carregariam consigo memórias, sentimentos, valores e traços culturais que se pudessem relacionar com Portugal? E em tais lugares remotos, fora do controlo da coroa, que visão tinham deles as populações nativas e os estrangeiros concorrentes? Filhos da Terra reconfigura os termos da análise historiográfica e mostra-nos que há uma versão mais rica e policromática da expansão portuguesa: a da história social, das pessoas comuns. Partindo das fontes da época, e fugindo a elementos míticos e envolvimentos emocionais, somos levados a questionar as identidades destes portugueses e, com isso, a exercer escrutínio crítico sobre um lugar-comum do nacionalismo português: o carácter ecológico, aberto e universalista da presença portuguesa no mundo. SOBRE O AUTOR: António Manuel Hespanha nasceu em Coimbra, em 1945. Embora licenciado em Direito, fez toda a sua carreira ensinando e escrevendo história. A sua tese de doutoramento - As Vésperas do Leviathan, 1986 -, dedicada ao sistema de poderes das monarquias tradicionais europeias, renovou a historiografia sobre a época, realçando a multiplicidade de corpos políticos, de imagens identitárias, de direitos e modos de dominar típicos da época. Essa imagem pluralista do poder tradicional - que estrutura também os volumes que dirigiu na História de Portugal e na História Militar de Portugal (Círculo de Leitores) e que deixou marcas nos seus estudos sobre o século XIX, nomeadamente, Guiando a Mão Invisível, 2004 - subjaz também a Filhos da Terra, em que o império é substituído por uma constelação de grupos, de identidades mutáveis e imprecisas. Mesmo nos livros de teoria do direito que publicou (O Caleidola, 2009, Pluralismo Jurídico e Direito Democrático, 2013, e Direito Democrático numa Era Pós-Estatal, 2018) esta sensibilidade à pluralidade de mecanismos não estaduais de governar é o principal traço da sua originalidade.

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