Venda de livros importados

Vários

Editora: CEAUP

Autor: Vários

Ano: 2016

ISBN: 9770874237000

Categoria: História Geral

Descrição: Livro novo, importado, em estoque. Este número de Africana Studia apresenta artigos que se enquadram no Colóquio Internacional As Lutas das Mulheres no cinema de África e Médio Oriente, organizado pelo Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, que decorreu entre 12 e 13 de maio de 2016 na FLUP. Do título do colóquio, destacam-se dois pontos essenciais que abrem inúmeros caminhos para a investigação. Por um lado, duas regiões ligadas ao ocidente por histórias de colonização devastadoras e cuja produção cinematográfica, relativamente recente e entregue às imensas possibilidades de realização, produção e distribuição oferecidas pelas mais avançadas tecnologias, permanece pouco conhecida; por outro lado, a presença, representação e condição feminina numa arte com um tremendo impacto nas sociedades. Apesar de o cinema de África e do Médio Oriente ter vindo a ser abordado e divulgado através de uma série de encontros e festivais pelo mundo, não deixa de ser uma área pouco trilhada no campo da investigação. Quanto à questão que envolve a mulher na sétima arte, há registos da sua importância nos primórdios do cinema mas, assim que se verificaram as imensas possibilidades financeiras da aventura da indústria cinematográfica por terras californianas, as mulheres passaram para um plano secundário. A verdade é que, independentemente do sítio onde a mulher habita, a sua presença no mundo da realização cinematográfica é secundária. O tema envolve necessariamente abordagens pluridisciplinares e não esgota a sua pluralidade intrínseca. Dada a diversidade dos povos, dos territórios, das línguas, das heranças e das múltiplas práticas culturais, são cinemas que não podemos fixar ou encerrar dentro dos limites impostos por fronteiras. Assim, só se pode falar de cinema de África e Médio Oriente no plural. São cinemas que efetuaram uma reapropriação de um olhar e de uma linguagem cinematográfica originalmente regida por uma gramática da imagem ocidental e maioritariamente masculina. São cinemas que, ao formularem um verbo próprio, se situam, em termos ideológicos, associados ao conceito de terceiro cinema enunciado no manifesto de Octavio Getino e Fernando Solanas (Hacia un tercer cine) originalmente publicado em Cuba na revista Tricontinental em 1969. Falar de cinemas de África e Médio Oriente através das múltiplas vozes femininas é conviver com linguagens de resistência e resiliência. Resta-nos ter a coragem e a determinação de iniciar investigações que possam romper com os paradigmas. Como tal, não podemos deixar de citar as pistas que Edward Said nos deixou: Perhaps the most important test of all would be to ask how one can study other cultures and peoples from a libertarian, or a non-repressive and non-manipulative perspective. But then one would have to rethink the whole problem of knowledge and power. Procurar repensar o conhecimento e o poder obriga-nos a um trabalho que nos leva necessariamente a repensar a nossa linguagem e a Outra.

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